CAMPEONATO DISTRITAL DE INICIADOS
I DIVISÃO
SÉRIE DOS PRIMEIROS
O9 JORNADA (22/04/2007)
CAMPO: S. SEBASTIÃO
ÁRBITRO:
AUXILIARES:
O.B.S.C. - 1
C.D. FEIRENSE – 2
OBSC: Marcelo, Marcelo Gonçalves, J. António, Oliveira, Ruben, Luís, D. Marques, Figueiró, Aranha (Cap.), Tiago Carvalho e Tomás.
SUPLENTES: Melo, Germano, Dany e Daniel Costa.
TREINADOR: Daniel Sampaio, Abel, João Morgado e Rui Santinho
C. D. FEIRENSE: Diogo Pereira, Tiago Santos, Daniel, João Lamas, Ricardo, Joel (Cap.), Hugo, Armando, Samuel, Bruno e Fábio.
SUPLENTES: Abílio, Hélder, Ricardo Martins, Jorge, Eduardo, Rui Daniel e André.
TREINADOR: Jorge Eduardo
Ao Intervalo: 0 – 1
Marcadores: Hugo (27m), Figueiró (40m) e Ricardo (42m).
Disciplina: Cartão amarelo a Tiago (44), João (44 e 48m), Bruno (63m), Marcelo Gonçalves (63 e 70+4m), Germano (70+2m), vermelho directo a Samuel (42m), D. Marques (70+4m) e Melo (70+4m).
Primeira parte jogada a bom ritmo com a equipa do Feirense a entrar melhor na partida, mais rápidos sobre a bola, mais esclarecidos, chegando ao golo aos 27m por intermédio de Hugo, o Oliveira do Bairro apenas por uma vez conseguiu criar perigo junto à baliza defendida por Diogo.
Na 2ª parte, o Oliveira do Bairro entrou mais determinado e logo aos 5m conseguiu restabelecer a igualdade, por Figueiró após belo cruzamento da direita de Luís, mas contra a corrente do jogo o Feirense voltaria a adiantar-se no marcador, logo a seguir, por intermédio de Ricardo Toscano, golo este que acabaria por ser fatal para os da casa, que até ao final, mesmo em superioridade numérica não conseguiram desfeitear a defensiva do Feirense.
“1ª DERROTA CASEIRA”.
Rafael Coelho
Iniciados – 2ª Divisão Série E
U.D.BUSTOS., 2 – O.B.S.C. 2
Campo: Dr. Santos Pato
Árbitro: Tiago Santos
Auxiliares: Ana Amorim e Ivo Neto
U.D.BUSTOS: Ricardo Vieira; Ricardo Filipe, (Henrique,
Treinadores: Angelo e Sandro
O.B.S.C: José Reis; Miguel, (Miguel Palavra,
Treinadores: Rui Neves, Daniel Sampaio e Abel
Ao intervalo: 1 -0
Marcadores: Jonathan (
Partida bem disputada, com o Oliveira do Bairro a assumir o jogo nos primeiros
2ª parte mais emotiva pela incerteza do resultado e pela entrega ao jogo por parte de ambas as equipas. Os Falcões chegaram ao empate numa jogada individual de Vitor Hugo pela esquerda do seu ataque que acabou por sofrer falta na pequena area dando origem a grande penalidade convertida pelo mesmo. O Bustos aproveitando um deslize defensivo do OBSC fez o seu 2 golo, a equipa do Oliveira do Bairro não desanimou e já no periodo de descontos chegou á igualdade também numa iniciativa individual de Vitor Hugo fazendo o passe para Diogo Ministro rematar para o golo.
A. Costa
Apesar de muito passivo na sua zona defensiva, o Nelas foi na primeira parte uma equipa extremamente eficaz na concretização. A equipa visitante, tirando também partido de mais uma exibição negativa do guarda-redes do Oliveira do Bairro (Ivo teve culpas no primeiro e no terceiro golo do Nelas), chegou ao intervalo a vencer por 3-2, resultado algo penalizador para o Oliveira do Bairro.
No segundo tempo, a equipa da casa melhorou ainda mais de produção, mas o melhor que conseguiu foi chegar ao empate, por intermédio de Paulo Costa, na transformação de uma grande penalidade a castigar falta de Carvalhinho sobre José Carlos.
Para além deste golo, os «falcões do Cértima» dispuseram de outras oportunidades para vencer o jogo (logo a abrir o segundo tempo, Tó Miguel enviou a bola ao poste e a dois minutos do fim, Alexis, completamente isolado, não conseguiu desfeitear Rui Vale) mas o resultado acabou por não sofrer alteração.
O resultado final acaba por permitir ao Oliveira do Bairro manter-se na luta pela manutenção na segunda divisão nacional, mas o calendário da equipa de António Flávio (joga no sintético do Madalena e recebe a difícil equipa do Covilhã) deixa antever sérias dificuldades, enquanto que para o Nelas, o ponto conquistado afastou definitivamente a equipa da luta pela subida à Liga de Honra.
Quanto ao trabalho do árbitro, apenas uma dúvida num lance ocorrido na grande área do Nelas, em que ficou a ideia de ter acontecido falta sobre o defesa do Oliveira do Bairro, Paulo Costa, o melhor jogador em campo.
PEDRO NEVES
Pedro Guerra recusa contar de forma detalhada o acidente que lhe decepou os braços. Em 1994 já tinha abdicado dos estudos para se dedicar ao trabalho numa serralharia, em Oliveira do Bairro. Desse período refere, pressuroso, um episódio, talvez uma brincadeira de rapaz de 16 anos, numa fábrica abandonada, um choque eléctrico…uma desgraça. Conclui, abruptamente, com a evidência da amputação dos braços e muda de conversa.
Para Pedro Guerra há uma vida antes do acidente e outra depois. Uma nova realidade tomou conta, então, da vida de Guerra e da sua família. Filho mais velho de três irmãos contou sempre com o apoio de todos. “Não foi fácil para eles, aliás, não foi fácil para ninguém”, lembra. Desenvencilhar-se de todos os obstáculos foi um processo “muito lento e difícil de aceitar”, afirma Guerra.
Estimulado pela força de vontade, Pedro Guerra reaprendeu a viver com a mudança que o destino lhe trouxera. “Tive que aprender tudo de novo. Eu fazia muitas coisas com os braços e de repente deixei de o poder fazer. Como, por exemplo, comer pela minha mão, ir à casa de banho ou cortar a barba. Nesse sentido, foram feitas obras na casa de banho para poder ajudar-me a superar os obstáculos iniciais”.
“Eu não me posso refugiar naquilo que tenho ou que não tenho, mas sim, mostrar às pessoas que estão à minha volta o meu valor e reconhecer, de facto, que somos pessoas normais, iguais às outras.” Foi já com este espírito que, no ano de 1996, Pedro Guerra resolveu concluir o secundário. “Foi uma época difícil porque eu já não estudava há muito tempo e estava prestes a completar os 18 anos e, na minha turma, havia uma diferença de idades de 12 anos”.
Dois anos mais tarde, numa conversa entre amigos na escola, o tema natação “veio à baila” tendo captado o interesse de Guerra que completara, então, 20 anos de idade. “É claro que, ao início, achei uma grande estupidez. Pensei: Jamais vou conseguir nadar!” O certo é que, no espaço de um ano, Pedro Guerra passou a frequentar as aulas de natação monitorizadas por José Luís Corte Real, e nunca mais parou.
Começou a dar as primeiras pernadas de costas, sendo o “primeiro estilo” praticado pelo desportista. Do primeiro estilo, mergulhou para a sua primeira vitória em Janeiro de 1999. Passou a ser membro do grupo Oliveira do Bairro Sport Clube e pôde contar ainda com apoio da Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes. Na natação adaptada estão pessoas com diferentes deficiências (desde s1 à s10). São analisadas e classificadas por um especialista segundo as normas internacionais para serem incluídas na respectiva classe. Tinha nascido um campeão!
Perseverança e força
Em Portugal existem milhares de pessoas com diversas deficiências que nem sempre são bem aceites por elas próprias e pela sociedade. “Sinto que os direitos dos deficientes em Portugal ainda têm um longo caminho a percorrer por parte das pessoas. Quer as pessoas, quer as colectividades, públicas ou privadas, quer as próprias pessoas com deficiência, têm de mudar de mentalidade”, lamenta-se Guerra.
O seu dia-a-dia é bastante preenchido. Pratica natação durante uma hora e meia, de segunda a sábado, com folga aos domingos. À segunda e sexta-feira faz ginásio. Está a concluir a licenciatura em Administração Pública na Universidade de Aveiro e, paralelamente às aulas, está a realizar um estágio curricular na Câmara Municipal de Oliveira do Bairro. ”Estou a receber um bom feed-back por parte das pessoas. Não significa que eu vá lá ficar, mas é bom sentir que as pessoas gostam e valorizam o meu trabalho”, garante o desportista.
E passados nove anos de natação, o resultado é inequívoco: José Pedro é um campeão: “É verdade, tenho vindo a vencer ao longo dos anos. São 9 anos de natação e estes resultados são fruto de muitos anos de trabalho, não só meu, como do clube, do treinador, dos amigos, da namorada, da família… Portanto o mérito é de todos”. A próxima batalha desportiva é a participação nos Jogos Olímpicos de Pequim.
Pedro Guerra perdeu os braços mas ganhou força de vontade, a necessidade de vencer, a luta contra a adversidade, a perseverança, a esperança e as vitórias são características desta nova vida. São descobertas aceleradas por um infortúnio.
Pedro Guerra é frequentemente elogiado pelo seu talento insólito. “É bom ouvir as pessoas dizerem-me: és um exemplo para o meu filho; és um exemplo para mim que não sei nadar. E isso, para mim, é impressionante.” Sente, até nos olhares indiscretos dos desconhecidos, o reconhecimento e a admiração por ser um campeão. Mas a grande vitória de Guerra é, apenas, ter encontrado a vida.
Por Rita Oliveira
http://www.solidariedade.pt/sartigo/index.php?x=2537
CAMPEONATO DISTRITAL DE INICIADOS
I DIVISÃO
SÉRIE DOS PRIMEIROS
O8 JORNADA (15/04/2007)
CAMPO: TREINOS DE ESPINHO
ÁRBITRO: RUI MARQUES
AUXILIARES: NUNO SANTOS E MIGUEL SANTOS
S. C. ESPINHO - 2
O.B.S.C. - 2
S. C. ESPINHO: José, Hugo, Luís (Fausto, 63m), Marco (Cap.), Wilson, Hélder (João Miguel, 60m), Gerson, Mário, Sérgio, Diogo e Diogo Silva.
TREINADOR: Armando.
OBSC: Melo, Marcelo, Tomás, T. Carvalho (Daniel Barros, 35m), J. António, Ruben, Luís, D. Marques, Figueiró, Aranha (Cap.) e Tiago Jesus.
TREINADOR: Daniel Sampaio, Abel, João Morgado e Rui Santinho
Ao Intervalo: 1– 1
Marcadores: T. Carvalho (18m), Marco (31m), D. Marques (44m) e Diogo (53m).
Disciplina: Nada a assinalar.
Primeira parte bem disputada, onde o equilíbrio foi a nota dominante, com a equipa do Oliveira do Bairro a inaugurar o marcador aos 18m por T. Carvalho, num canto marcado por D. Marques, a equipa da casa reagiu e aos 31m fazia o empate também através de um pontapé de canto, chegando-se ao intervalo com um empate a uma bola.
Na segunda parte o jogo manteve a mesma toada, jogado a um ritmo elevado e por vezes até viril, com a equipa do Oliveira a adiantar-se novamente no marcador por D. Marques num bom remate cruzado à entrada da área. O Espinho a partir daí começou a assumir o jogo e criou várias situações de perigo, nas quais uma resultaria no golo do empate, por intermédio de Diogo numa boa arrancada pela esquerda a passar por Tomás e a rematar cruzado sem hipóteses para Melo.
Resultado justo numa partida, onde os Falcões estiveram uns furos abaixo de outras exibições e do seu real valor.
Rafael Coelho
O OBSC numa parceria com a Quest vai organizar a Festa Black & White na próxima Sexta-feira dia 13 de Abril/2007 pelas 23.00H. Nesta noite haverá um desfile de roupa desportiva( equipamentos antigos do Clube e equipamentos das camadas jovens) e ainda um desfile de roupa de noite. Nesta noite a Quest vai-se vestir de preto e branco, essas as cores no do nosso Clube.
Os meus links